Dinâmicas
Dinâmicas
Quanto tempo eu tenho
Objetivo: Provocar a saíde de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.
Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta, uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras conforme o objetivo proposto).
Desenvolvimento:
1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo).
2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando de si.
3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador, poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.
4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro.
5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina.
Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).
Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.
Fonte: Ronildo Rocha, Catolé do Rocha, PB.
Endereço eletrônico: ronildorocha@yahoo.com.br
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A construção coletiva do rosto
Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os outros.
Aplicação:
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sombrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar o outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.
Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.
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Dinâmicas
RODA VIVA
Objetivos:
1. Debater um tema e desenvolvê-lo de forma participativa.
2. Envolver a todos do grupo no debate.
3. Falar sobre o que cada um sabe a respeito de um assunto.
4. Saber expor e ouvir.
Como Fazer:
1. Fazer dois círculos, um de frente para o outro, de pé ou sentado.
2. O círculo de dentro fica parado no lugar inicial e o círculo de fora gira para a esquerda, a cada sinal dado pelo animador ou coordenador do grupo.
3. Cada dupla fala sobre o assunto colocado para reflexão, durante dois minutos, sendo um minuto para cada pessoa.
4. O círculo de fora vai girando até chegar no par inicial.
5. Depois deste trabalho, realiza-se um plenário, onde as pessoas apresentam conclusões, tiram dúvidas, complementam idéias.
6. Complementação do assunto pelo coordenador.
Observações:
1. O assunto deve ser preparado pelo coordenador com antecedência.
2. Os participantes do grupo devem pesquisar e fazer leituras prévias sobre o assunto.
Avaliação:
1. O que descobrimos sobre o assunto?
2. Como nos sentimos durante a dinâmica?
3. O que foi positivo?
4. Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?
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ENTREVISTA
Objetivos:
1. Obter conhecimentos, informações ou mesmo opiniões atuais a respeito de um tema.
2. Utilizar melhor os conhecimentos de um especialista.
3. Obter mais informações em menos tempo.
4. Tornar o estudo de um tema, mais dinâmico.
Como Fazer:
1. Coordenador apresenta em breves palavras, um tema, deixando várias dúvidas sobre o mesmo (propositalmente).
2. Coordenador levanta com o grupo, a possibilidade de completar o conhecimento através de entrevista junto a pessoas que são estudiosas do assunto.
3. O grupo define o entrevistado.
4. O grupo, orientado pelo coordenador prepara as perguntas para a entrevista.
5. Convite ao entrevistado.
6. Representante do grupo faz as perguntas.
7. Auditório vai registrando as perguntas.
8. Coordenador possibilita comentários sobre as respostas dadas pelo entrevistado.
9. Coordenador faz uma síntese de todo o conteúdo.
10. Discussão sobre o assunto.
11. Grupo (auditório) apresenta, verbalmente, suas conclusões.
Avaliação:
1. Para que serviu a dinâmica?
2. O que descobrimos através da entrevista?
3. O que gostaríamos de aprofundar sobre o assunto?
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JÚRI SIMULADO
Objetivos:
1. Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2. Exercitar a expressão e o raciocínio.
3. Desenvolver o senso crítico.
Participantes (funções):
a) Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
b) Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
c) Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas pelo advogado de acusação.
d) Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
e) Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou Inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar: (3,5 ou 7)
f) Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o júri, acompanham em silêncio.
Como Fazer:
1. Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.
2. Orientação aos participantes.
3. Preparação para o júri.
4. Juiz abre a sessão.
5. Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6. Advogado de defesa defende o réu ou a ré.
7. Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8. Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9. Advogado de defesa, retoma a defesa.
10. Intervenção da testemunha de defesa.
11. Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12. O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13. Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.
Avaliação:
1. Que proveito tiramos da dinâmica?
2. Como nos sentimos?
3. O que mais nos agradou?
4. O que podemos melhorar?
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COCHICHO
Objetivos:
1. Levar todos os integrantes do grupo a participar de uma discussão.
2. Colher opiniões e sugestões de um grupo, e sondar-lhes os interesses.
3. Criar uma atmosfera informal e democrática durante um estudo, debate.
4. Dar oportunidade para a troca de idéias dentro de um grupo.
5. Ajudar as pessoas a se libertarem das suas inibições.
6. Obter rapidamente idéias, opiniões e posições dos participantes de um grupo.
Componentes:
a) Coordenador: orientar e encaminhar o trabalho.
b) Secretário: anota no quadro ou papelógrafo, as idéias dos participantes.
c) Público: participantes do grupo.
Como Fazer:
1. Coordenador expõe de forma clara uma questão, solicitando idéias do grupo.
2. Coordenador divide o grupo de 2 em 2 ou 3 em 3 (depende do número de participantes o grupo).
3. Formados os grupos, passam a trabalhar. Cada grupo tem 2, 3 ou 4 minutos para expor suas idéias, sendo um minuto para cada participante.
4. Uma pessoas de cada grupo expõe em plenário, a síntese das idéias do seu grupo.
5. O secretário procura anotar as principais idéias no quadro, ou num papelógrafo.
6. O coordenador faz um comentário geral, esclarece dúvidas.
7. Alguém do grupo pode fazer uma conclusão.
Avaliação:
1. O que aprendemos?
2. O que descobrimos em relação ao grupo?
3. O que precisamos aprofundar sobre este assunto?
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PALAVRA QUE TRANSFORMA
Objetivos:
Fazer o grupo refletir de que forma assimilamos a PALAVRA DE DEUS em nossas vidas.
Material:
Uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.
Descrição:
1. Se explica que a água é a Palavra de Deus e que o objeto somos nós.
2. Depois se coloca a água na vasilha, e alguém mergulha o isopor.
3. Após ver o que ocorre com o isopor, mergulhar o giz, depois o vidro de remédio e por último a esponja.
Explicar que a água é a Palavra de Deus e os objetos somos nós.
Como Fazer:
1. Dê um objeto para cada pessoa.
2. Colocar primeiro a bolinha de isopor na água.
Refletir: o isopor não afunda e nem absorve a água.
a) Como nós absorvemos a Palavra de Deus?
b) Somos também impermeáveis?
3. Mergulhar o giz na água.
Refletir: o giz retém a água só para si, sem repartir.
a) E nós?
4. Encher de água o vidrinho de remédio. Despejar toda toda a água que ele se encheu.
Refletir : o vidrinho tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo.
a) E nós ?
5. Mergulhar a esponja e espremer a água.
Refletir: a esponja absorve bem a água e mesmo espremendo ela continua molhada.
Iluminação Bíblica:
Is 40,8 ; Mt 7,24 ; 2Tm 3,16
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30 SEGUNDOS
Objetivos:
Estimular a participação de todos por igual nas reuniões e evitar interrupções paralelas.
Descrição:
1. O coordenador apresenta um tema a ser discutido pelo grupo.
2. Baseado neste tema, cada integrante tem trinta segundos para falar sobre o assunto apresentado, sendo que ninguém, em hipótese alguma, pode ultrapassar o tempo estipulado; ao mesmo tempo que os outros integrantes devem manter-se em completo silêncio.
3. Se o comentário terminar antes do tempo estipulado, todos devem manter-se em silêncio até o final deste.
4. Ao final, o tema pode ser, então, debatido livremente.
5. O coordenador também pode, utilizando como tema, por exemplo, "saber escutar e falar", introduzir questões como:
a) Sabemos respeitar e escutar (e não simplesmente ouvir) a opinião do outros?
b) Conseguimos sintetizar nossas opiniões de maneira clara e objetiva?
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ABRA O OLHO MEU IRMÃO
Objetivos:
Tomar consciência da luta desigual que enfrentamos em nossa sociedade.
Material:
Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de cacetete.
Como Fazer:
1. Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e devem receber um chinelo ou porrete.
2. Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no escuro.
3. O restante do grupo apenas assiste.
4. Assim que inicia a "briga", o coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e desamarra a venda dos olhos de um dos voluntários e deixa a briga continuar.
5. Depois de um tempo suficiente para que os resultados das duas situações sejam bem observados, o coordenador retira a venda do outro voluntário e encerra a experiência, abrindo um debate sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual.
Refletir algumas posturas como:
1. indiferença x indignação;
2. aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o indefeso;
3. lavar as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc.
Alguns questionamentos podem ajudar:
1. Primeiro perguntar aos voluntários como se sentiram e o por quê.
Depois dar a palavra aos demais participantes:
1. Qual foi a postura do grupo?
2. Para quem torceram?
3. O que isso tem a ver com nossa realidade?
4. Quais as cegueiras que enfrentamos hoje?
5. O que significa ter os olhos vendados?
6. Quem estabelece as regras do jogo da vida social, política e econômica hoje?
7. Como podemos contribuir para tirar as vendas dos olhos daqueles que não enxergam?
Iluminação Bíblica:
Mc 10, 46-52 ou Lc 24, 13-34.
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CRISTO NO IRMÃO
Objetivos:
Ver no próximo a pessoa de Jesus Cristo.
Material:
Um crucifixo de tamanho médio.
Como Fazer:
1. Com no máximo 10 (dez) pessoas, forma-se uma fila, lado, a lado.
2. Depois, com o crucifixo, diz o seguinte para que cada um faça:
a) Dar um beijo na imagem de Jesus Cristo, na parte em que mais te toca no coração!
3. Feito isso, mandar o primeiro da fila dar um beijo, no mesmo local que deu na imagem, na pessoa do seu lado direito, seguindo adiante com o segundo beijando o terceiro, e assim por diante, até completar todos.
4. Finalizado esta ação, passar uma mensagem envolvendo estas palavras:
a) humildade: amor ao próximo; ou pedir para que alguém, que participou da dinâmica, transmitir o que aprendeu.
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EVANGELHO EM PEDAÇOS
Objetivos:
Estimular a procura e análise de passagens da Bíblia.
Material:
Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
Como Fazer:
1. Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo.
2. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na Bíblia.
3. Em seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo para o grupo.
4. Ao final, é aberto o debate sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.
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O GUIA DO CEGO
Objetivos:
Compreender a importância dos outros no crescimento individual.
Material:
Alguns lenços, bastões (pare servir de bengalas) e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.
Descrição:
1. O coordenador venda os olhos de quatro ou mais pessoas e fornece uma bengala para cada um, enquanto os outros integrantes permanecem como observadores para tomar nota da forma como os cegos se comportam.
2. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo.
Refletir:
1. Como vocês se sentiram sem poder enxergar?
2. Tiveram medo? Por quê? De quê?
3. Que acham da sorte dos cegos?
Como Fazer:
1. Em seguida, com os mesmos ou outros cegos é substituído o bastão por um guia dentre os integrantes observadores que conduzirá o cego por onde quiser.
Refletir:
1. Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?
2. Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?
3. É preferível um bastão ou um guia? Por quê?
Como Fazer:
1. Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o outro.
2. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior.
Refletir:
1. O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?
2. Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira? Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)
3. Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (família, educadores, amigos, os exemplos, etc.)
4. Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um guia?
5. Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?
Iluminação Bíblica:
O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32; Lc 15, 35-43; Jo 9,1-39).
a) Qual a semelhança que pode-se encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a sociedade moderna?
b) Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de conscientização?
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A VELA E O BARBANTE
Objetivos:
Tomar consciência da aliança entre si, o outro e Deus.
Material:
Uma Bíblia, barbante, velas para todos os integrantes e mais uma para ser colocada no centro do grupo.
Como Fazer:
1. Todos deverão estar na forma de um círculo, e no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a Bíblia, junto com uma vela acesa.
2. A Bíblia deve estar amarrada com o barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as velas de todos.
3. Cada pessoa, com uma vela, vai ao centro do círculo, passa o barbante em volta de sua vela, acendendo-a, e em seguida, entrega a ponta do barbante para outra pessoa, que circulará sua vela, também acendendo-a, e assim sucessivamente.
4. Quando todos estiverem enlaçados pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João, capítulo 8, versículo 12 -
a) "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida".
5. Ao final, todos partilham o sentido da dinâmica, tentando relacioná-la com o texto bíblico proposto.
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A MACA
Objetivos:
Avaliar nossos laços de amizade.
Material:
Papel e caneta para cada um.
Como Fazer:
1. Primeiro se lê o texto base do evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8).
2. Assim coordenador distribui a folha e caneta para todos, e pede para que cada um desenhe uma maca em sua folha.
3. Na ponta de cada braço, cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a Jesus.
4. Depois pede-se para desenhar outra maca e no meio dela colocar o nome de quatro amigos que levaríamos para Jesus.
Refletir:
1. Assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?
2. Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
3. Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou mais importante do que qualquer coisa?
4. Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam quando desanimo?
5. Tenho quatro confidentes, aos quais posso compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e tentações?
6. Existem quatro pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?
7. Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que não me abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?
8. Sou incondicional de quatro pessoas?
9. Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?
10. Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?
11. Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes para mim, que meu trabalho, descanso ou planos?
12. No trecho do evangelho observamos alguma coisas como?
a) lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço necessário.
b) o ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais necessitado que não pode caminhar por si mesmo.
c) os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo o enfermo para que seja curado por ele.
d) deixar-se servir pelos irmãos.
e) uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.
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JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO
Objetivos:
Criar comunicação fraterna e madura.
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Como Fazer:
1. Distribuir aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma mulher.
2. Anotar na figura:
a) Diante dos olhos : as coisas que viu e mais o impressionaram.
b) Diante da boca : 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida.
c) Diante da cabeça : 3 idéias das quais não abre mão.
d) Diante do coração : 3 grandes amores.
e) Diante das mãos : ações inesquecíveis que realizou.
f) Diante dos pés : piores enroscadas em que se meteu.
Refletir:
1. Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?
2. Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?
3. Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por que?
4. Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que?
Iluminação bíblica :
Marcos 7, 32-37
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GRUPO DE OBSERVAÇÃO/AÇÃO
Objetivos:
Observar atentamente o comportamento do grupo de um participante para posteriores observações.
Material:
Papel e caneta
Como Fazer:
1. O coordenador divide o grupo em um grupo de ação e outro de observação.
2. O grupo de ação permanece sentado em um círculo interno e o de observação em um círculo externo
3. O grupo de ação simula um grupo de jovens que pode debater qualquer tema, enquanto o de observação analisa o outro grupo anotando fatos como quem participa, quem não participa, se existe alguém que monopoliza, se alguém se demonstra tímido e não consegue se expressar .
4. Após o tempo que se achar necessário volta-se o grupo normal e se discute o que foi observado e vivido.
Exemplo: exemplos de coordenação:
a) Forma-se um grupo para demonstrar o primeiro tipo de coordenador, o ditador, utilizando sempre o mesmo tema, este deve sempre mandar no grupo, assumindo ou não responsabilidades dentro do grupo.
b) Após o ditador, forma-se outro grupo para exemplificar o coordenador paternalista que assume todas as responsabilidades que o grupo pode ter.
c) Após forma-se outro grupo demonstrando o coordenador que não assume a responsabilidade do grupo, sempre concordando com tudo que é proposto sem colocar em prática na maioria das vezes. E por último entra o coordenador democrático que seria um coordenador perfeito que sabe ouvir as pessoas e "força" o trabalho em grupo.
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O ENCONTRO ENTRE DOIS GRUPOS
Objetivos:
Melhorar as relações entre dois grupos e explorar a interação de grupos.
Tamanho:
Dois grupos com não mais de 15 pessoas.
Material:
Folhas grandes de cartolina.
Como Fazer:
1. O coordenador forma dois subgrupos.
2. Cada um deverá responder, numa das folhas de cartolina:
a) Como o nosso grupo vê o outro grupo?
b) Como o nosso grupo pensa que somos vistos pelo outro grupo?
3. Após 1 hora reuni-se todo o grupo e o(s) representante(s) de cada subgrupo deverá expor a conclusão do subgrupo.
4. Novamente os subgrupos se reúnem para preparar uma resposta ao outro subgrupo e após meia hora forma-se o grupo grande de novo e serão apresentadas as defesas, podendo haver a discussão.
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EXPLOSÃO DO COORDENADOR
Objetivos:
Criar impacto nos participantes do grupo através de uma dramatização exagerada, a fim de sentir melhor as reações dos indivíduos.
Como Fazer:
1. Escolhe-se qualquer tema que não será o principal da reunião e a uma certa altura do debate o coordenador pára e diz:
a) "Vocês não estão se interessando suficientemente. Estou até doente e cansado em ver esse comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!".
2. Após esse comentário todos estarão desconcertados e terão reações diferentes principalmente reprovando a atitude do coordenador.
3. Após o primeiro impacto o coordenador, em seu estado natural deverá explicar que era uma dramatização para ver as reações dos indivíduos do grupo, e nisso seguirá a discussão, sobre as reações das pessoas com reação a explosão do coordenador.
OBS.: Indicado para grupos que já tenham uma certa maturidade.
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DRAMATIZAÇÃO
Objetivos:
Demonstrar o comportamento grupal dos membros participantes; realizar um feedback de um participante com objetivo de melhor compreendê-lo.
Como Fazer:
I. O coordenador apresenta o assunto da discussão;
II. Após decorridos dez minutos, o coordenador orienta os participantes para que, nos próximos dez a quinze minutos, cada um procure identificar-se com o colega da direita, esforçando-se por imitá-lo na discussão;
III. Cada participante tentará agir exatamente como o seu colega da direita, imitando seu comportamento no grupo;
IV. É da máxima importância que cada qual consiga identificar-se com seu colega;
V. O mesmo exercício poderá ser feito, deixando liberdade para que cada participante faça a escolha do colega a ser imitado, cabendo aos outros reconhecê-lo.
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AULINHA
Objetivos:
Desenvolver nos participantes a capacidade de improvisação, síntese, clareza e de avaliação.
Material:
O mesmo número de temas para o de participantes do grupo.
Como Fazer:
A AULINHA é dada quando o grupo tem dificuldade de expressão, é inibido e prolixo. Para isso o coordenador:
1. Entrega a cada participante o tema, sobre o qual deverá expor suas idéias, durante dois ou três minutos;
2. O membro participante anterior ou posterior dará uma nota ou conceito ao expositor, que será comunicada ao grupo no final do exercício;
3. A AULINHA permite diversas variações, tais como:
a) O coordenador em vez de dar a cada participante um título de tema para dissertar em público, poderá utilizar somente um tema, ou então vários temas mas com uma introdução para auxiliar as pessoas, ou até mesmo um texto para ser lido;
b) Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco para que cada participante possa lançar nela no mínimo dois assuntos da atualidade, notícias recentes de jornais.
3. A seguir recolherá os assuntos, que cada participante possa dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos constantes na papeleta.
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EXERCÍCIO DA QUALIDADE
Objetivos:
Conscientizar os membros do grupo para observar as boas qualidades nas outras pessoas; despertar as pessoas para qualidades até então ignoradas por elas mesmas.
Material:
Lápis e papel.
Como Fazer:
1. O coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas observam não as qualidades mas sim os defeitos dos outros.
2. Nesse instante cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega.
I. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no seu entender caracteriza seu colega da direita;
II. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;
III. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;
IV. Feita a redistribuição começando pela direita do coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os participantes.
V. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza;
VI. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades, porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita;
VII. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes depoimento sobre o mesmo.
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QUALIDADE DO LÍDER DEMOCRÁTICO
Objetivos:
Conscientizar os membros do grupo sobre as qualidades que são básicas de um líder democrático; possibilitar os participantes a uma tarefa grupal, no sentido de conseguir uma unanimidade em relação a definições que caracterizam o líder democrático.
Material:
Caneta; uma cópia da relação de definições e das qualidades;
Como Fazer:
a) O coordenador inicia falando sobre os quatro tipos de líderes, procurando enfatizar as características de cada um.
b) Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro um líder autoritário, depois mudando o subgrupo demonstra o líder paternalista, com novos voluntário demonstra o líder anárquico e por último demonstra um líder democrático.
c) Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir ao grupo para defini-los e nomea-los um a um, explicando depois um a um.
d) Após a nomenclatura distribui-se as qualidades do líder democrático, para cada membro, e discute-se sobre cada um.
Definições:
1. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer emergência.
2. Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente importante e necessário no grupo.
3. Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.
4. Sempre pronto para atender.
5. Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.
6. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o superficial, entre o importante e o acessório.
7. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem dominação.
8. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos.
9. Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos menores detalhes.
10. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda dos outros.
11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições para que o grupo funcione bem.
12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.
13. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos.
14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas palavras.
15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.
16. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do grupo.
Qualidades:
01. Seguro
02. Acolhedor
03. Desinteressado
04. Disponível
05. Firme e suave
06. Juízo maduro
07. Catalisador
08. Otimista
09. Previsor
10. Confiança nos outros
11. Dá apoio
12. Eficaz
13. Sociável
14. Sincero
15. Corajoso
16. Democrático
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AS DIMENSÕES DA LIDERANÇA
Objetivos:
Focalizar as responsabilidades e os problemas da liderança.
Material:
Moedas ou cédulas que serão coletadas entre os membros do grupo.
Como Fazer:
I. O coordenador pede que o grupo faça a eleição de um líder que deverá coletar a importância de R$ 2,00 de cada membro do grupo. A seguir explicará que o dinheiro será redistribuído pelo líder, na base de um múltiplo critério;
II. O coordenador solicita a ajuda do grupo no sentido de sugerir os múltiplos critério para a redistribuição do dinheiro. Querendo, poderá formar subgrupos. O líder eleito não tomará parte, mas poderá passar de grupo em grupo para observar. O critério poderá incluir, por exemplo, os indivíduos mais votados, os que mais influenciarem na escolha do líder e outros;
III. Feitas as sugestões, caberá ao líder eleito fazer sua decisão, baseado ou não num dos critérios apontados. Todo critério é válido, exceto o de redistribuir o dinheiro, dando a cada um a mesma importância;
IV. O líder processará a redistribuição do dinheiro, explicando o critério que irá adotar, seguindo-se um debate em torno do exercício realizado.
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ENFILEIRAR DE ACORDO COM A INFLUÊNCIA
Objetivos:
Conscientizar os integrantes sobre o grau de influência que exercem sobre o grupo.
Material:
3 folhas de papel, lápis ou caneta para cada participante; folhas de cartolina.
Como Fazer:
1. Primeira fase:
a) O animador pede que os membros participantes se organizem em fileira por ordem de influência que cada membro exerce sobre o grupo. Caso tiver vários subgrupos, os mesmos farão simultaneamente o exercício. Todos deverão executar a tarefa em silêncio;
b) Terminada a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa folha de cartolina, para ser apreciado por todos;
c) A seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a discussão do exercício, bem como a colocação dos membros na fileira. Nessa ocasião, o coordenador poderá fazer algumas observações referentes ao exercício, ao comportamento dos indivíduos na sua colocação;
d) Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto forem necessárias, até que todos estejam satisfeitos em relação a colocação na fileira, de acordo com a influência que cada um exerce sobre o grupo.
2. Segunda fase:
a) O animador pede que os participantes elejam um líder imparcial, explicando que na votação deverão dar um voto para aquele que será o líder, e doze votos para o último colocado. Tal votação inversa dará o ensejo para que os participantes possam experimentar novas sensações que envolvem o exercício.
b) O grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem da escolha fazendo anotações escritas, tendo para isso dez minutos.
c) Processa-se a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o exercício, até o desempate, devendo a ordem corresponder a influência que cada um exerce sobre o grupo.
d) Segue-se uma discussão grupal em torno do impacto do exercício.
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PARE
Objetivos:
Através de um teste surpresa, medir o grau de interesse, de participação, a preocupação atual, a motivação dos participantes; visa conscientizar o grupo acerca daquilo que se passa com os indivíduos participantes.
Material:
Caneta e papel em branco.
Como Fazer:
1. A técnica do "PARE" usa-se quando se nota pouco integração grupal, quando há bloqueios, para maior presença consciente, para descobrir a evolução do grupo.
2. O exercício processa-se assim:
a) A um dado momento, durante a sessão, interrompe-se tudo, distribui-se uma papeleta em branco para cada membro participante e, a pedido do coordenador, todos deverão escrever em poucas palavras o que gostariam de ouvir, de falar ao grupo, de fazer, no momento;
b) O preenchimento de papeleta será feito anonimamente;
c) Uma vez preenchidas, recolhem-se as papeletas dobradas, e após embaralhá-las, processa-se a redistribuição;
d) A seguir, a pedido do coordenador, todos, um a um irão ler em público o conteúdo das papeletas;
e) Finalizando o exercício, seguem-se os depoimentos a respeito.
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UM TRABALHO EM EQUIPE
Objetivos:
Demonstrar a eficiência de um trabalho de equipe.
Material:
Uma cópia para cada membro da avenida complicada, caneta.
Como Fazer:
1. A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que resolva com máxima rapidez o problema da avenida complicada;
2. O coordenador formará subgrupos de 5 a 7 pessoas, entregando a cada participante uma cópia da avenida complicada;
3. Todos os subgrupos procurarão resolver o problema da avenida complicada, com a ajuda de toda a equipe;
4. Obedecendo as informações constantes da cópia a solução final deverá apresentar cada uma das cinco casas caracterizadas quanto a cor, ao proprietário, a condução, a bebida e ao animal doméstico;
5. Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar primeiro a solução do problema;
6. Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros da equipe na tarefa grupal;
7. O coordenador poderá formar um plenário com a participação de todos os membros dos subgrupos para comentários e depoimentos.
A avenida complicada A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que possa resolver, com a máxima brevidade possível, o problema da avenida complicada.
Sobre a avenida complicada encontram-se cinco casas numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809, da esquerda para a direita. Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é de nacionalidade diferente, pela condução que é de marca diferente, pela bebida diferente e pelo animal doméstico diferente.
As informações que permitirão a solução da avenida complicada são:
As cinco casas estão localizadas sobre a mesma avenida e no mesmo lado.
O mexicano mora na casa vermelha.
O peruano tem um carro mercedes-benz.
O argentino possui um cachorro.
O chileno bebe coca-cola.
Os coelhos estão a mesma distância do cadilac e da cerveja.
O gato não bebe café e não mora na casa azul.
Na casa verde bebe-se whisky.
A vaca é vizinha da casa onde se bebe coca-cola.
A casa verde é vizinha da casa direita, cinza.
O peruano e o argentino são vizinhos.
O proprietário do volkswagem cria coelhos.
O chevrolet pertence a casa de cor rosa.
Bebe-se pepsi-cola na 3ª casa.
O brasileiro é vizinho da casa azul.
O proprietário do carro ford bebe cerveja.
O proprietário da vaca é vizinho do dono do cadilac.
O proprietário do carro chevrolet é vizinho do dono do cavalo.
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A TEMPESTADE MENTAL
Objetivos:
Gerar grande número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o momento oportuno; processar os resultados de uma sessão de tempestade mental.
Material:
Papel, caneta, cartolina.
Como Fazer:
O coordenador inicia dando um exemplo prático:
1. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;
2. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
a) O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:
b) Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:
c) No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª fase:
d) Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.
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A DIFICULDADE DE UM CONSENSO
Objetivos:
Esclarecer valores e conceitos morais; provocar um exercício de consenso, a fim de demonstrar sua dificuldade, principalmente quando os valores e conceitos morais estão em jogo.
Como Fazer:
O coordenador explica os objetivos do exercício. A seguir distribuirá uma cópia do "abrigo subterrâneo" a todos os participantes, para que façam uma decisão individual, escolhendo as seis pessoas de sua preferência. Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para realizar a decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso. Forma-se novamente o grupo maior, para que cada subgrupo possa relatar o resultado da decisão grupal. Segue-se um debate sobre a experiência vivida.
Abrigo subterrâneo
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio.
Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata.
Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas.
Há doze pessoas interessadas a entrar no abrigo.
Faça sua escolha, destacando seis somente.
1. Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado;
2. Um advogado, com 25 anos de idade;
3. A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;
4. Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;
5. Uma prostituta, com 34 anos de idade;
5. Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;
6. Uma universitária que fez voto de castidade;
7.Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma;
8. Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
9. Uma menina com 12 anos e baixo Q.I.;
10. Um homossexual, com 47 anos de idade;
11. Um débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos.
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PAINEL INTEGRADO
Objetivos:
Trabalhar no "grupão" em equipes de forma prática, desenvolvendo a comunicação e reflexão dispensando o plenário e a centralização do encontro numa só pessoa.
Como Fazer:
1. Dividir o grupão em equipes da seguinte forma:
a) Num grupo com 16 pessoas, poderá dividir em 4 equipes de 4 pessoas.
b) Cada participante da equipe receberá uma letra: a, b, c, d
c) As equipes receberão o tema a ser debatido e perguntas propostas.
d) Após terem refletido sobre o tema serão formadas novas equipes.
e) Os que tiverem a letra "a" formarão uma nova equipe. O mesmo acontecerá com os que tiverem a letra b, c, d.
f) Agora todos partilharão o que foi debatido nas equipes anteriores.
g) No final da dinâmica todos os participantes deverão ter tomado conhecimento de todas as reflexões feitas.
Quanto tempo eu tenho
Objetivo: Provocar a saíde de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.
Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta, uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras conforme o objetivo proposto).
Desenvolvimento:
1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo).
2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando de si.
3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador, poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.
4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro.
5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina.
Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).
Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.
Fonte: Ronildo Rocha, Catolé do Rocha, PB.
Endereço eletrônico: ronildorocha@yahoo.com.br
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A construção coletiva do rosto
Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os outros.
Aplicação:
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sombrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar o outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.
Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de Letras.
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Dinâmicas
RODA VIVA
Objetivos:
1. Debater um tema e desenvolvê-lo de forma participativa.
2. Envolver a todos do grupo no debate.
3. Falar sobre o que cada um sabe a respeito de um assunto.
4. Saber expor e ouvir.
Como Fazer:
1. Fazer dois círculos, um de frente para o outro, de pé ou sentado.
2. O círculo de dentro fica parado no lugar inicial e o círculo de fora gira para a esquerda, a cada sinal dado pelo animador ou coordenador do grupo.
3. Cada dupla fala sobre o assunto colocado para reflexão, durante dois minutos, sendo um minuto para cada pessoa.
4. O círculo de fora vai girando até chegar no par inicial.
5. Depois deste trabalho, realiza-se um plenário, onde as pessoas apresentam conclusões, tiram dúvidas, complementam idéias.
6. Complementação do assunto pelo coordenador.
Observações:
1. O assunto deve ser preparado pelo coordenador com antecedência.
2. Os participantes do grupo devem pesquisar e fazer leituras prévias sobre o assunto.
Avaliação:
1. O que descobrimos sobre o assunto?
2. Como nos sentimos durante a dinâmica?
3. O que foi positivo?
4. Que ensinamentos podemos tirar para o grupo?
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ENTREVISTA
Objetivos:
1. Obter conhecimentos, informações ou mesmo opiniões atuais a respeito de um tema.
2. Utilizar melhor os conhecimentos de um especialista.
3. Obter mais informações em menos tempo.
4. Tornar o estudo de um tema, mais dinâmico.
Como Fazer:
1. Coordenador apresenta em breves palavras, um tema, deixando várias dúvidas sobre o mesmo (propositalmente).
2. Coordenador levanta com o grupo, a possibilidade de completar o conhecimento através de entrevista junto a pessoas que são estudiosas do assunto.
3. O grupo define o entrevistado.
4. O grupo, orientado pelo coordenador prepara as perguntas para a entrevista.
5. Convite ao entrevistado.
6. Representante do grupo faz as perguntas.
7. Auditório vai registrando as perguntas.
8. Coordenador possibilita comentários sobre as respostas dadas pelo entrevistado.
9. Coordenador faz uma síntese de todo o conteúdo.
10. Discussão sobre o assunto.
11. Grupo (auditório) apresenta, verbalmente, suas conclusões.
Avaliação:
1. Para que serviu a dinâmica?
2. O que descobrimos através da entrevista?
3. O que gostaríamos de aprofundar sobre o assunto?
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JÚRI SIMULADO
Objetivos:
1. Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2. Exercitar a expressão e o raciocínio.
3. Desenvolver o senso crítico.
Participantes (funções):
a) Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
b) Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
c) Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas pelo advogado de acusação.
d) Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
e) Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou Inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar: (3,5 ou 7)
f) Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o júri, acompanham em silêncio.
Como Fazer:
1. Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.
2. Orientação aos participantes.
3. Preparação para o júri.
4. Juiz abre a sessão.
5. Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6. Advogado de defesa defende o réu ou a ré.
7. Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8. Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9. Advogado de defesa, retoma a defesa.
10. Intervenção da testemunha de defesa.
11. Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12. O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13. Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.
Avaliação:
1. Que proveito tiramos da dinâmica?
2. Como nos sentimos?
3. O que mais nos agradou?
4. O que podemos melhorar?
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COCHICHO
Objetivos:
1. Levar todos os integrantes do grupo a participar de uma discussão.
2. Colher opiniões e sugestões de um grupo, e sondar-lhes os interesses.
3. Criar uma atmosfera informal e democrática durante um estudo, debate.
4. Dar oportunidade para a troca de idéias dentro de um grupo.
5. Ajudar as pessoas a se libertarem das suas inibições.
6. Obter rapidamente idéias, opiniões e posições dos participantes de um grupo.
Componentes:
a) Coordenador: orientar e encaminhar o trabalho.
b) Secretário: anota no quadro ou papelógrafo, as idéias dos participantes.
c) Público: participantes do grupo.
Como Fazer:
1. Coordenador expõe de forma clara uma questão, solicitando idéias do grupo.
2. Coordenador divide o grupo de 2 em 2 ou 3 em 3 (depende do número de participantes o grupo).
3. Formados os grupos, passam a trabalhar. Cada grupo tem 2, 3 ou 4 minutos para expor suas idéias, sendo um minuto para cada participante.
4. Uma pessoas de cada grupo expõe em plenário, a síntese das idéias do seu grupo.
5. O secretário procura anotar as principais idéias no quadro, ou num papelógrafo.
6. O coordenador faz um comentário geral, esclarece dúvidas.
7. Alguém do grupo pode fazer uma conclusão.
Avaliação:
1. O que aprendemos?
2. O que descobrimos em relação ao grupo?
3. O que precisamos aprofundar sobre este assunto?
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PALAVRA QUE TRANSFORMA
Objetivos:
Fazer o grupo refletir de que forma assimilamos a PALAVRA DE DEUS em nossas vidas.
Material:
Uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.
Descrição:
1. Se explica que a água é a Palavra de Deus e que o objeto somos nós.
2. Depois se coloca a água na vasilha, e alguém mergulha o isopor.
3. Após ver o que ocorre com o isopor, mergulhar o giz, depois o vidro de remédio e por último a esponja.
Explicar que a água é a Palavra de Deus e os objetos somos nós.
Como Fazer:
1. Dê um objeto para cada pessoa.
2. Colocar primeiro a bolinha de isopor na água.
Refletir: o isopor não afunda e nem absorve a água.
a) Como nós absorvemos a Palavra de Deus?
b) Somos também impermeáveis?
3. Mergulhar o giz na água.
Refletir: o giz retém a água só para si, sem repartir.
a) E nós?
4. Encher de água o vidrinho de remédio. Despejar toda toda a água que ele se encheu.
Refletir : o vidrinho tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo.
a) E nós ?
5. Mergulhar a esponja e espremer a água.
Refletir: a esponja absorve bem a água e mesmo espremendo ela continua molhada.
Iluminação Bíblica:
Is 40,8 ; Mt 7,24 ; 2Tm 3,16
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30 SEGUNDOS
Objetivos:
Estimular a participação de todos por igual nas reuniões e evitar interrupções paralelas.
Descrição:
1. O coordenador apresenta um tema a ser discutido pelo grupo.
2. Baseado neste tema, cada integrante tem trinta segundos para falar sobre o assunto apresentado, sendo que ninguém, em hipótese alguma, pode ultrapassar o tempo estipulado; ao mesmo tempo que os outros integrantes devem manter-se em completo silêncio.
3. Se o comentário terminar antes do tempo estipulado, todos devem manter-se em silêncio até o final deste.
4. Ao final, o tema pode ser, então, debatido livremente.
5. O coordenador também pode, utilizando como tema, por exemplo, "saber escutar e falar", introduzir questões como:
a) Sabemos respeitar e escutar (e não simplesmente ouvir) a opinião do outros?
b) Conseguimos sintetizar nossas opiniões de maneira clara e objetiva?
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ABRA O OLHO MEU IRMÃO
Objetivos:
Tomar consciência da luta desigual que enfrentamos em nossa sociedade.
Material:
Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de cacetete.
Como Fazer:
1. Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e devem receber um chinelo ou porrete.
2. Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no escuro.
3. O restante do grupo apenas assiste.
4. Assim que inicia a "briga", o coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e desamarra a venda dos olhos de um dos voluntários e deixa a briga continuar.
5. Depois de um tempo suficiente para que os resultados das duas situações sejam bem observados, o coordenador retira a venda do outro voluntário e encerra a experiência, abrindo um debate sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual.
Refletir algumas posturas como:
1. indiferença x indignação;
2. aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o indefeso;
3. lavar as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc.
Alguns questionamentos podem ajudar:
1. Primeiro perguntar aos voluntários como se sentiram e o por quê.
Depois dar a palavra aos demais participantes:
1. Qual foi a postura do grupo?
2. Para quem torceram?
3. O que isso tem a ver com nossa realidade?
4. Quais as cegueiras que enfrentamos hoje?
5. O que significa ter os olhos vendados?
6. Quem estabelece as regras do jogo da vida social, política e econômica hoje?
7. Como podemos contribuir para tirar as vendas dos olhos daqueles que não enxergam?
Iluminação Bíblica:
Mc 10, 46-52 ou Lc 24, 13-34.
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CRISTO NO IRMÃO
Objetivos:
Ver no próximo a pessoa de Jesus Cristo.
Material:
Um crucifixo de tamanho médio.
Como Fazer:
1. Com no máximo 10 (dez) pessoas, forma-se uma fila, lado, a lado.
2. Depois, com o crucifixo, diz o seguinte para que cada um faça:
a) Dar um beijo na imagem de Jesus Cristo, na parte em que mais te toca no coração!
3. Feito isso, mandar o primeiro da fila dar um beijo, no mesmo local que deu na imagem, na pessoa do seu lado direito, seguindo adiante com o segundo beijando o terceiro, e assim por diante, até completar todos.
4. Finalizado esta ação, passar uma mensagem envolvendo estas palavras:
a) humildade: amor ao próximo; ou pedir para que alguém, que participou da dinâmica, transmitir o que aprendeu.
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EVANGELHO EM PEDAÇOS
Objetivos:
Estimular a procura e análise de passagens da Bíblia.
Material:
Papéis com pequenos trechos da Bíblia (partes de passagens) com indicação do livro, capítulo e versículos.
Como Fazer:
1. Cada integrante recebe um trecho da Bíblia e procura compreendê-lo.
2. Para melhorar a compreensão do trecho, deve consultar a passagem completa na Bíblia.
3. Em seguida, os integrantes devem ler o seu trecho e comentá-lo para o grupo.
4. Ao final, é aberto o debate sobre os trechos selecionados e as mensagens por eles transmitidas.
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O GUIA DO CEGO
Objetivos:
Compreender a importância dos outros no crescimento individual.
Material:
Alguns lenços, bastões (pare servir de bengalas) e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.
Descrição:
1. O coordenador venda os olhos de quatro ou mais pessoas e fornece uma bengala para cada um, enquanto os outros integrantes permanecem como observadores para tomar nota da forma como os cegos se comportam.
2. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo.
Refletir:
1. Como vocês se sentiram sem poder enxergar?
2. Tiveram medo? Por quê? De quê?
3. Que acham da sorte dos cegos?
Como Fazer:
1. Em seguida, com os mesmos ou outros cegos é substituído o bastão por um guia dentre os integrantes observadores que conduzirá o cego por onde quiser.
Refletir:
1. Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?
2. Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?
3. É preferível um bastão ou um guia? Por quê?
Como Fazer:
1. Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o outro.
2. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior.
Refletir:
1. O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?
2. Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira? Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)
3. Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (família, educadores, amigos, os exemplos, etc.)
4. Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um guia?
5. Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?
Iluminação Bíblica:
O Evangelho relata várias curas de cegos (Mt 9,27-32; Lc 15, 35-43; Jo 9,1-39).
a) Qual a semelhança que pode-se encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a sociedade moderna?
b) Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de conscientização?
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A VELA E O BARBANTE
Objetivos:
Tomar consciência da aliança entre si, o outro e Deus.
Material:
Uma Bíblia, barbante, velas para todos os integrantes e mais uma para ser colocada no centro do grupo.
Como Fazer:
1. Todos deverão estar na forma de um círculo, e no centro do círculo, numa mesa, coloca-se a Bíblia, junto com uma vela acesa.
2. A Bíblia deve estar amarrada com o barbante, e este, deve ter sobra suficiente para amarrar as velas de todos.
3. Cada pessoa, com uma vela, vai ao centro do círculo, passa o barbante em volta de sua vela, acendendo-a, e em seguida, entrega a ponta do barbante para outra pessoa, que circulará sua vela, também acendendo-a, e assim sucessivamente.
4. Quando todos estiverem enlaçados pelo barbante, lê-se a passagem do Evangelho de João, capítulo 8, versículo 12 -
a) "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida".
5. Ao final, todos partilham o sentido da dinâmica, tentando relacioná-la com o texto bíblico proposto.
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A MACA
Objetivos:
Avaliar nossos laços de amizade.
Material:
Papel e caneta para cada um.
Como Fazer:
1. Primeiro se lê o texto base do evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus amigos. (Lc 5,17-26: Mc 2,1-12; Mt 9,1-8).
2. Assim coordenador distribui a folha e caneta para todos, e pede para que cada um desenhe uma maca em sua folha.
3. Na ponta de cada braço, cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a Jesus.
4. Depois pede-se para desenhar outra maca e no meio dela colocar o nome de quatro amigos que levaríamos para Jesus.
Refletir:
1. Assumimos nossa condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?
2. Existem quatro amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
3. Conto incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou mais importante do que qualquer coisa?
4. Tenho quatro pessoas que me levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam quando desanimo?
5. Tenho quatro confidentes, aos quais posso compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e tentações?
6. Existem quatro pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?
7. Posso contar com quatro amigos verdadeiros, que não me abandonariam nos momentos difíceis, pois não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?
8. Sou incondicional de quatro pessoas?
9. Há quatro pessoas que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?
10. Há quatro pessoas que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?
11. Há quatro pessoas que sabem serem mais importantes para mim, que meu trabalho, descanso ou planos?
12. No trecho do evangelho observamos alguma coisas como?
a) lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço necessário.
b) o ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais necessitado que não pode caminhar por si mesmo.
c) os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo o enfermo para que seja curado por ele.
d) deixar-se servir pelos irmãos.
e) uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.
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JUVENTUDE E COMUNICAÇÃO
Objetivos:
Criar comunicação fraterna e madura.
Material:
Papel e caneta para cada participante.
Como Fazer:
1. Distribuir aos participantes papel e convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma mulher.
2. Anotar na figura:
a) Diante dos olhos : as coisas que viu e mais o impressionaram.
b) Diante da boca : 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida.
c) Diante da cabeça : 3 idéias das quais não abre mão.
d) Diante do coração : 3 grandes amores.
e) Diante das mãos : ações inesquecíveis que realizou.
f) Diante dos pés : piores enroscadas em que se meteu.
Refletir:
1. Foi fácil ou difícil esta comunicação? Porque?
2. Este exercício é uma ajuda? Em que sentido?
3. Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por que?
4. Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que?
Iluminação bíblica :
Marcos 7, 32-37
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GRUPO DE OBSERVAÇÃO/AÇÃO
Objetivos:
Observar atentamente o comportamento do grupo de um participante para posteriores observações.
Material:
Papel e caneta
Como Fazer:
1. O coordenador divide o grupo em um grupo de ação e outro de observação.
2. O grupo de ação permanece sentado em um círculo interno e o de observação em um círculo externo
3. O grupo de ação simula um grupo de jovens que pode debater qualquer tema, enquanto o de observação analisa o outro grupo anotando fatos como quem participa, quem não participa, se existe alguém que monopoliza, se alguém se demonstra tímido e não consegue se expressar .
4. Após o tempo que se achar necessário volta-se o grupo normal e se discute o que foi observado e vivido.
Exemplo: exemplos de coordenação:
a) Forma-se um grupo para demonstrar o primeiro tipo de coordenador, o ditador, utilizando sempre o mesmo tema, este deve sempre mandar no grupo, assumindo ou não responsabilidades dentro do grupo.
b) Após o ditador, forma-se outro grupo para exemplificar o coordenador paternalista que assume todas as responsabilidades que o grupo pode ter.
c) Após forma-se outro grupo demonstrando o coordenador que não assume a responsabilidade do grupo, sempre concordando com tudo que é proposto sem colocar em prática na maioria das vezes. E por último entra o coordenador democrático que seria um coordenador perfeito que sabe ouvir as pessoas e "força" o trabalho em grupo.
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O ENCONTRO ENTRE DOIS GRUPOS
Objetivos:
Melhorar as relações entre dois grupos e explorar a interação de grupos.
Tamanho:
Dois grupos com não mais de 15 pessoas.
Material:
Folhas grandes de cartolina.
Como Fazer:
1. O coordenador forma dois subgrupos.
2. Cada um deverá responder, numa das folhas de cartolina:
a) Como o nosso grupo vê o outro grupo?
b) Como o nosso grupo pensa que somos vistos pelo outro grupo?
3. Após 1 hora reuni-se todo o grupo e o(s) representante(s) de cada subgrupo deverá expor a conclusão do subgrupo.
4. Novamente os subgrupos se reúnem para preparar uma resposta ao outro subgrupo e após meia hora forma-se o grupo grande de novo e serão apresentadas as defesas, podendo haver a discussão.
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EXPLOSÃO DO COORDENADOR
Objetivos:
Criar impacto nos participantes do grupo através de uma dramatização exagerada, a fim de sentir melhor as reações dos indivíduos.
Como Fazer:
1. Escolhe-se qualquer tema que não será o principal da reunião e a uma certa altura do debate o coordenador pára e diz:
a) "Vocês não estão se interessando suficientemente. Estou até doente e cansado em ver esse comportamento, esse desinteresse caso não tomem maior seriedade, interrompo, agora mesmo, este debate!".
2. Após esse comentário todos estarão desconcertados e terão reações diferentes principalmente reprovando a atitude do coordenador.
3. Após o primeiro impacto o coordenador, em seu estado natural deverá explicar que era uma dramatização para ver as reações dos indivíduos do grupo, e nisso seguirá a discussão, sobre as reações das pessoas com reação a explosão do coordenador.
OBS.: Indicado para grupos que já tenham uma certa maturidade.
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DRAMATIZAÇÃO
Objetivos:
Demonstrar o comportamento grupal dos membros participantes; realizar um feedback de um participante com objetivo de melhor compreendê-lo.
Como Fazer:
I. O coordenador apresenta o assunto da discussão;
II. Após decorridos dez minutos, o coordenador orienta os participantes para que, nos próximos dez a quinze minutos, cada um procure identificar-se com o colega da direita, esforçando-se por imitá-lo na discussão;
III. Cada participante tentará agir exatamente como o seu colega da direita, imitando seu comportamento no grupo;
IV. É da máxima importância que cada qual consiga identificar-se com seu colega;
V. O mesmo exercício poderá ser feito, deixando liberdade para que cada participante faça a escolha do colega a ser imitado, cabendo aos outros reconhecê-lo.
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AULINHA
Objetivos:
Desenvolver nos participantes a capacidade de improvisação, síntese, clareza e de avaliação.
Material:
O mesmo número de temas para o de participantes do grupo.
Como Fazer:
A AULINHA é dada quando o grupo tem dificuldade de expressão, é inibido e prolixo. Para isso o coordenador:
1. Entrega a cada participante o tema, sobre o qual deverá expor suas idéias, durante dois ou três minutos;
2. O membro participante anterior ou posterior dará uma nota ou conceito ao expositor, que será comunicada ao grupo no final do exercício;
3. A AULINHA permite diversas variações, tais como:
a) O coordenador em vez de dar a cada participante um título de tema para dissertar em público, poderá utilizar somente um tema, ou então vários temas mas com uma introdução para auxiliar as pessoas, ou até mesmo um texto para ser lido;
b) Ou ainda pode-se utilizar uma folha em branco para que cada participante possa lançar nela no mínimo dois assuntos da atualidade, notícias recentes de jornais.
3. A seguir recolherá os assuntos, que cada participante possa dar sua AULINHA, escolhendo um dos artigos constantes na papeleta.
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EXERCÍCIO DA QUALIDADE
Objetivos:
Conscientizar os membros do grupo para observar as boas qualidades nas outras pessoas; despertar as pessoas para qualidades até então ignoradas por elas mesmas.
Material:
Lápis e papel.
Como Fazer:
1. O coordenador inicia dizendo que na vida as pessoas observam não as qualidades mas sim os defeitos dos outros.
2. Nesse instante cada qual terá a oportunidade de realçar uma qualidade do colega.
I. O coordenador distribuirá uma papeleta para todos os participantes. Cada qual deverá escrever nela a qualidade que no seu entender caracteriza seu colega da direita;
II. A papeleta deverá ser completamente anônima, sem nenhuma identificação. Para isso não deve constar nem o nome da pessoa da direita, nem vir assinada;
III. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta para ser recolhida, embaralhada e redistribuída;
IV. Feita a redistribuição começando pela direita do coordenador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta, procurando entre os membros do grupo a pessoa que, no entender do leitor, é caracterizada com esta qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre os participantes.
V. Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza;
VI. Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades, porém, no final cada qual dirá em público a qualidade que escreveu para a pessoa da direita;
VII. Ao término do exercício, o animador pede aos participantes depoimento sobre o mesmo.
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QUALIDADE DO LÍDER DEMOCRÁTICO
Objetivos:
Conscientizar os membros do grupo sobre as qualidades que são básicas de um líder democrático; possibilitar os participantes a uma tarefa grupal, no sentido de conseguir uma unanimidade em relação a definições que caracterizam o líder democrático.
Material:
Caneta; uma cópia da relação de definições e das qualidades;
Como Fazer:
a) O coordenador inicia falando sobre os quatro tipos de líderes, procurando enfatizar as características de cada um.
b) Formando subgrupos demonstrará com ênfase, primeiro um líder autoritário, depois mudando o subgrupo demonstra o líder paternalista, com novos voluntário demonstra o líder anárquico e por último demonstra um líder democrático.
c) Após apresentar sem informar qual tipo de líder é, pedir ao grupo para defini-los e nomea-los um a um, explicando depois um a um.
d) Após a nomenclatura distribui-se as qualidades do líder democrático, para cada membro, e discute-se sobre cada um.
Definições:
1. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos podem confiar nele em qualquer emergência.
2. Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente importante e necessário no grupo.
3. Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para interesses pessoais.
4. Sempre pronto para atender.
5. Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do dever.
6. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro, entre o profundo e o superficial, entre o importante e o acessório.
7. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente, sem dominação.
8. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos.
9. Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos menores detalhes.
10. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda dos outros.
11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições para que o grupo funcione bem.
12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém resultados.
13. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe conversar com todos.
14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas palavras.
15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o risco nos outros.
16. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do grupo.
Qualidades:
01. Seguro
02. Acolhedor
03. Desinteressado
04. Disponível
05. Firme e suave
06. Juízo maduro
07. Catalisador
08. Otimista
09. Previsor
10. Confiança nos outros
11. Dá apoio
12. Eficaz
13. Sociável
14. Sincero
15. Corajoso
16. Democrático
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AS DIMENSÕES DA LIDERANÇA
Objetivos:
Focalizar as responsabilidades e os problemas da liderança.
Material:
Moedas ou cédulas que serão coletadas entre os membros do grupo.
Como Fazer:
I. O coordenador pede que o grupo faça a eleição de um líder que deverá coletar a importância de R$ 2,00 de cada membro do grupo. A seguir explicará que o dinheiro será redistribuído pelo líder, na base de um múltiplo critério;
II. O coordenador solicita a ajuda do grupo no sentido de sugerir os múltiplos critério para a redistribuição do dinheiro. Querendo, poderá formar subgrupos. O líder eleito não tomará parte, mas poderá passar de grupo em grupo para observar. O critério poderá incluir, por exemplo, os indivíduos mais votados, os que mais influenciarem na escolha do líder e outros;
III. Feitas as sugestões, caberá ao líder eleito fazer sua decisão, baseado ou não num dos critérios apontados. Todo critério é válido, exceto o de redistribuir o dinheiro, dando a cada um a mesma importância;
IV. O líder processará a redistribuição do dinheiro, explicando o critério que irá adotar, seguindo-se um debate em torno do exercício realizado.
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ENFILEIRAR DE ACORDO COM A INFLUÊNCIA
Objetivos:
Conscientizar os integrantes sobre o grau de influência que exercem sobre o grupo.
Material:
3 folhas de papel, lápis ou caneta para cada participante; folhas de cartolina.
Como Fazer:
1. Primeira fase:
a) O animador pede que os membros participantes se organizem em fileira por ordem de influência que cada membro exerce sobre o grupo. Caso tiver vários subgrupos, os mesmos farão simultaneamente o exercício. Todos deverão executar a tarefa em silêncio;
b) Terminada a tarefa, o coordenador colocará a ordem numa folha de cartolina, para ser apreciado por todos;
c) A seguir, o grupo irá para o círculo, onde se processará a discussão do exercício, bem como a colocação dos membros na fileira. Nessa ocasião, o coordenador poderá fazer algumas observações referentes ao exercício, ao comportamento dos indivíduos na sua colocação;
d) Recomeça-se o exercício tantas vezes quanto forem necessárias, até que todos estejam satisfeitos em relação a colocação na fileira, de acordo com a influência que cada um exerce sobre o grupo.
2. Segunda fase:
a) O animador pede que os participantes elejam um líder imparcial, explicando que na votação deverão dar um voto para aquele que será o líder, e doze votos para o último colocado. Tal votação inversa dará o ensejo para que os participantes possam experimentar novas sensações que envolvem o exercício.
b) O grupo ou os subgrupos podem debater entre si a ordem da escolha fazendo anotações escritas, tendo para isso dez minutos.
c) Processa-se a votação. Caso ocorra empate, prossegue-se o exercício, até o desempate, devendo a ordem corresponder a influência que cada um exerce sobre o grupo.
d) Segue-se uma discussão grupal em torno do impacto do exercício.
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PARE
Objetivos:
Através de um teste surpresa, medir o grau de interesse, de participação, a preocupação atual, a motivação dos participantes; visa conscientizar o grupo acerca daquilo que se passa com os indivíduos participantes.
Material:
Caneta e papel em branco.
Como Fazer:
1. A técnica do "PARE" usa-se quando se nota pouco integração grupal, quando há bloqueios, para maior presença consciente, para descobrir a evolução do grupo.
2. O exercício processa-se assim:
a) A um dado momento, durante a sessão, interrompe-se tudo, distribui-se uma papeleta em branco para cada membro participante e, a pedido do coordenador, todos deverão escrever em poucas palavras o que gostariam de ouvir, de falar ao grupo, de fazer, no momento;
b) O preenchimento de papeleta será feito anonimamente;
c) Uma vez preenchidas, recolhem-se as papeletas dobradas, e após embaralhá-las, processa-se a redistribuição;
d) A seguir, a pedido do coordenador, todos, um a um irão ler em público o conteúdo das papeletas;
e) Finalizando o exercício, seguem-se os depoimentos a respeito.
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UM TRABALHO EM EQUIPE
Objetivos:
Demonstrar a eficiência de um trabalho de equipe.
Material:
Uma cópia para cada membro da avenida complicada, caneta.
Como Fazer:
1. A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que resolva com máxima rapidez o problema da avenida complicada;
2. O coordenador formará subgrupos de 5 a 7 pessoas, entregando a cada participante uma cópia da avenida complicada;
3. Todos os subgrupos procurarão resolver o problema da avenida complicada, com a ajuda de toda a equipe;
4. Obedecendo as informações constantes da cópia a solução final deverá apresentar cada uma das cinco casas caracterizadas quanto a cor, ao proprietário, a condução, a bebida e ao animal doméstico;
5. Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar primeiro a solução do problema;
6. Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros da equipe na tarefa grupal;
7. O coordenador poderá formar um plenário com a participação de todos os membros dos subgrupos para comentários e depoimentos.
A avenida complicada A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que possa resolver, com a máxima brevidade possível, o problema da avenida complicada.
Sobre a avenida complicada encontram-se cinco casas numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809, da esquerda para a direita. Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é de nacionalidade diferente, pela condução que é de marca diferente, pela bebida diferente e pelo animal doméstico diferente.
As informações que permitirão a solução da avenida complicada são:
As cinco casas estão localizadas sobre a mesma avenida e no mesmo lado.
O mexicano mora na casa vermelha.
O peruano tem um carro mercedes-benz.
O argentino possui um cachorro.
O chileno bebe coca-cola.
Os coelhos estão a mesma distância do cadilac e da cerveja.
O gato não bebe café e não mora na casa azul.
Na casa verde bebe-se whisky.
A vaca é vizinha da casa onde se bebe coca-cola.
A casa verde é vizinha da casa direita, cinza.
O peruano e o argentino são vizinhos.
O proprietário do volkswagem cria coelhos.
O chevrolet pertence a casa de cor rosa.
Bebe-se pepsi-cola na 3ª casa.
O brasileiro é vizinho da casa azul.
O proprietário do carro ford bebe cerveja.
O proprietário da vaca é vizinho do dono do cadilac.
O proprietário do carro chevrolet é vizinho do dono do cavalo.
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A TEMPESTADE MENTAL
Objetivos:
Gerar grande número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o momento oportuno; processar os resultados de uma sessão de tempestade mental.
Material:
Papel, caneta, cartolina.
Como Fazer:
O coordenador inicia dando um exemplo prático:
1. O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;
2. Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.
1ª fase:
a) O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.
2ª fase:
b) Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.
3ª fase:
c) No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª fase:
d) Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.
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A DIFICULDADE DE UM CONSENSO
Objetivos:
Esclarecer valores e conceitos morais; provocar um exercício de consenso, a fim de demonstrar sua dificuldade, principalmente quando os valores e conceitos morais estão em jogo.
Como Fazer:
O coordenador explica os objetivos do exercício. A seguir distribuirá uma cópia do "abrigo subterrâneo" a todos os participantes, para que façam uma decisão individual, escolhendo as seis pessoas de sua preferência. Organizar, a seguir, subgrupos de 5 pessoas. Para realizar a decisão grupal, procurando-se alcançar um consenso. Forma-se novamente o grupo maior, para que cada subgrupo possa relatar o resultado da decisão grupal. Segue-se um debate sobre a experiência vivida.
Abrigo subterrâneo
Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio.
Aproxima-se um homem e lhes solicita uma decisão imediata.
Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas.
Há doze pessoas interessadas a entrar no abrigo.
Faça sua escolha, destacando seis somente.
1. Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado;
2. Um advogado, com 25 anos de idade;
3. A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele;
4. Um sacerdote, com a idade de setenta e cinco anos;
5. Uma prostituta, com 34 anos de idade;
5. Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;
6. Uma universitária que fez voto de castidade;
7.Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma;
8. Um declamador fanático, com 21 anos de idade;
9. Uma menina com 12 anos e baixo Q.I.;
10. Um homossexual, com 47 anos de idade;
11. Um débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos.
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PAINEL INTEGRADO
Objetivos:
Trabalhar no "grupão" em equipes de forma prática, desenvolvendo a comunicação e reflexão dispensando o plenário e a centralização do encontro numa só pessoa.
Como Fazer:
1. Dividir o grupão em equipes da seguinte forma:
a) Num grupo com 16 pessoas, poderá dividir em 4 equipes de 4 pessoas.
b) Cada participante da equipe receberá uma letra: a, b, c, d
c) As equipes receberão o tema a ser debatido e perguntas propostas.
d) Após terem refletido sobre o tema serão formadas novas equipes.
e) Os que tiverem a letra "a" formarão uma nova equipe. O mesmo acontecerá com os que tiverem a letra b, c, d.
f) Agora todos partilharão o que foi debatido nas equipes anteriores.
g) No final da dinâmica todos os participantes deverão ter tomado conhecimento de todas as reflexões feitas.